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Santa Rosa,05/02/2025

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Poodle de 14 anos passa a amamentar gatinha adotada no noroeste do RS

Cadela começou a produzir leite poucas semanas depois da chegada do novo animal na casa da família. Comportamento é comum entre o caninos

Fonte: Tamires Hanke / GZH
Poodle de 14 anos passa a amamentar gatinha adotada no noroeste do RS Elizane Rush / Divulgação
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Uma cena curiosa tem chamado a atenção em Coronel Barros, município de pouco mais de 2,8 mil habitantes no noroeste do Estado: há cerca de dois meses, uma cadela poodle de 14 anos adotou uma gata filhote e passou a tratar como sua cria — inclusive produzindo leite para amamentar a felina. 

A tutora Elizane Rush conta que tudo começou com a chegada de "Bonequinha", nome dado à filhote. A gatinha foi colocada para adoção depois de ser rejeitada pela mãe-gata com outros quatro irmãos. 

Quando chegou à família, a gata tinha apenas 15 dias de vida. Segundo a tutora, cerca de uma semana depois, a poodle Maya começou a produzir leite e adotou a felina. 

— A Maya sempre foi mãezona — conta Elizane.

Agora com dois meses de idade, Bonequinha e Maya são inseparáveis. A mesma cena se repete todos os dias: a felina busca a cadela, que se deita e aguarda com paciência até que a gatinha termine de mamar. 

— Ela (a poodle) sempre cuidou dos outros bichinhos que a gente pega, sempre foi mãezona, mas essa de adotar pra dar de mamar é a primeira vez — conta Elizane.

Mais comum que parece 

A cena pode até parecer incomum, mas é corriqueira entre os caninos. Isso porque, assim como os humanos, cadelas também desenvolvem gravidez psicológica. Estima-se que 70% desses animais tenham essa condição ao longo da vida. 

A circunstância pode acontecer por estímulo próprio da cadela ou depois da chegada de um novo animal na casa — como foi o caso de Maya e Bonequinha.

 Além da produção de leite, outros sintomas que acarretam da gravidez psicológica dos cães são alteração no humor, aumento das mamas e inchaço abdominal. 

Os sinais costumam aparecer dois meses após o cio, que ocorre duas vezes ao ano. A única forma de evitar a condição é através da castração, como afirmou especialista em entrevista a GZH. 




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